7 famosos que se aventuraram na política (mas desistiram)

Jonh Tithor By Jonh Tithor

Tiririca já anunciou que vai deixar a política. Como ele, outros famosos, artistas e atletas, passaram pela experiência de tentar guiar o país, mas acabaram voltando às carreiras originais

Tiririca

O que fez: ainda é deputado federal, desde 2011, mas promete não concorrer à reeleição em 2014, encerrando a vida política no ano que vem. Por que saiu: o cantor se disse desiludido com a ineficiência da Câmara e com a política, por não poder levar adiante seus projetos que beneficiam, entre outros, a comunidade circense. Além disso, mostrou vontade de voltar à carreira artística que, além de tudo, lhe rende mais dinheiro.

Gilberto Gil

O que fez: foi ministro da Cultura entre 2003 e 2008, durante o governo Lula. Por que saiu: quis voltar à carreira de músico. Chegou a manifestar interesse de deixar a pasta ainda em 2006, mas foi convencido por Lula a ficar mais. “O Brasil não pode limitar Gilberto Gil à política”, disse na saída.

Túlio Maravilha

O que fez: foivereador de Goiânia entre 2009 e 2011, quando renunciou para voltar ao futebol. Durante esse período, tentou se eleger deputado estadual, em 2010, mas sem sucesso. Por que saiu: abriu mão do cargo “em caráter irrevogável irretratável” para chegar ao milésimo gol na carreira. Hoje, joga no Botafogo e marcou 998 vezes. Acabou envolvido em uma rápida polêmica, já depois de renunciar, quando seu nome aparaceu em conversas do grupo de Carlinhos Cachoeira.

Milton Gonçalves

Por que saiu: o ator afirmou que não tem talento para a política, por ser muito irritadiço. “Não sei lidar com discursos que não levam à prática”, disse. Mas mantém filiação ao PMDB, embora garanta que não vá mais concorrer a nada.

Bete Mendes

O que fez: foi deputada federal entre 1983 e 1991, e secretária de Cultura do Estado de SP de 1987 a 1988. Por que saiu: embora permaneça como militante política, a atriz se concentrou desde então no trabalho na TV, tendo participado anualmente de novelas de destaque da Globo. Mas diz que a experiência na Câmara lhe “ensinou muito”, embora tenha reconhecido que há dificuldades de atuar no Legislativo, subordinado ao Executivo.

Silvio Santos

O que fez: não chegou a exercer nenhum cargo eletivo de fato, mas se envolveu em negociações partidárias para se eleger. De destaque, tentou a presidência em 1989 pelo PMB. Gravou programas, mas no dia da eleição em si nem chegou a concorrer de fato: o Tribunal Superior Eleitoral impugnou sua chapa por irregularidades no partido. Quase se candidatou à Prefeitura de SP, na eleição seguinte. Por que saiu: depois de tentativas fracassadas – não pelo voto, mas por dificuldades partidárias – Silvio Santos pouco comentou porque não fez fez mais incursões na política. O fato é que decidiu priorizar seus negócios. Veja o vídeo da campanha.

Frank Aguiar

O que fez: foi deputado federal por São Paulo entre 2006 e 2008. No ano seguinte, tornou-se vice-prefeito de São Bernardo do Campo (SP) e garantiu que deixaria a política em 2012. Mas foi reeleito e continua vice-prefeito. Por que saiu: não saiu, mas garantiu que o faria e esteve decidido durante algum tempo que não concorreria à reeleição em 2012. “Não mudarei de opinião. Já está decidido”, chegou a dizer. Afirmava que queria cuidar da mãe, que ficou doente no Piauí, e voltar à carreira artística, o que acabou não acontecendo.

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