Telemedicina e interoperabilidade: o desafio de sistemas que “conversem”

Jonh Tithor By Jonh Tithor
Dr. Gustavo Khattar de Godoy explica que a interoperabilidade é um dos maiores desafios para a eficiência da telemedicina.

A importância da interoperabilidade no cenário da saúde digital

Com o avanço da telemedicina, o sistema de saúde está cada vez mais dependente de soluções digitais para garantir eficiência, segurança e continuidade do atendimento. No entanto, um obstáculo ainda persistente é a falta de interoperabilidade entre as plataformas utilizadas em diferentes instituições. Quando sistemas não “conversam” entre si, surgem lacunas na informação, retrabalho, perda de dados e riscos para o paciente.

Segundo o médico radiologista Dr. Gustavo Khattar de Godoy — especialista em radiologia torácica e teleradiologia, com doutorado pela UNICAMP e pós-doutorado pelo Johns Hopkins Hospital —, a interoperabilidade não é apenas uma questão técnica, mas sim um fator determinante para o sucesso da telemedicina no Brasil. A troca fluida e segura de informações entre diferentes sistemas é o que permite que médicos tenham acesso ao histórico completo do paciente, independentemente de onde o atendimento tenha sido iniciado.

O que significa interoperabilidade em saúde?

Interoperabilidade, no contexto da saúde digital, é a capacidade de diferentes sistemas, aplicativos e plataformas de tecnologia da informação trocarem dados entre si de forma estruturada, segura e compreensível. Isso permite que o prontuário eletrônico de um hospital, o sistema de laudos de um serviço de telerradiologia e a agenda de uma clínica, por exemplo, estejam integrados — oferecendo uma visão unificada e contínua do paciente.

Garantir que sistemas de telemedicina conversem entre si é essencial, destaca Dr. Gustavo Khattar de Godoy.
Garantir que sistemas de telemedicina conversem entre si é essencial, destaca Dr. Gustavo Khattar de Godoy.

De acordo com o Dr. Gustavo Khattar de Godoy, que atua com planejamento estratégico em serviços médicos digitais, essa integração entre os sistemas reduz erros, melhora a eficiência dos processos clínicos e fortalece a tomada de decisões baseadas em dados. Quando a interoperabilidade é bem implementada, o tempo gasto com busca de informações, repetição de exames ou esclarecimento de condutas é drasticamente reduzido.

Os riscos da falta de integração entre sistemas

A ausência de interoperabilidade tem impactos diretos na qualidade do atendimento. Quando os sistemas não se comunicam, médicos deixam de ter acesso a exames prévios, alergias conhecidas, histórico de internações ou resultados laboratoriais recentes. Isso pode levar a diagnósticos imprecisos, atrasos no tratamento e até riscos à segurança do paciente.

Conforme destaca o Dr. Gustavo Khattar de Godoy, que também possui especialização em Radiologia Médica pelo Instituto do Coração da USP e em Radiologia Cardiovascular pelo Hospital Johns Hopkins, a repetição de exames é um dos sintomas mais evidentes da falta de interoperabilidade. Além de gerar custos desnecessários para o sistema, ela expõe o paciente a riscos evitáveis, como excesso de radiação ou procedimentos invasivos.

Soluções para promover a interoperabilidade na telemedicina

A boa notícia é que existem caminhos viáveis para melhorar a interoperabilidade entre sistemas de saúde. Algumas estratégias incluem:

  • Adoção de padrões técnicos universais, como HL7, FHIR e DICOM, que facilitam a troca de dados entre diferentes plataformas;
  • Criação de redes integradas regionais ou nacionais, com prontuários eletrônicos compartilhados entre instituições públicas e privadas;
  • Escolha de sistemas com arquitetura aberta, capazes de se conectar com outras soluções sem necessidade de retrabalho ou desenvolvimento exclusivo;
  • Políticas públicas que incentivem e regulem a interoperabilidade, garantindo uma base normativa sólida para sua aplicação.

Segundo o Dr. Gustavo Khattar de Godoy, a interoperabilidade deve ser encarada como prioridade em qualquer projeto de saúde digital. Ela é o elo que transforma dados desconectados em informações clínicas relevantes, capazes de melhorar o diagnóstico, o prognóstico e a experiência do paciente.

O papel do radiologista e da telemedicina nesse processo

Na prática da telerradiologia, por exemplo, a interoperabilidade é fundamental. A transferência de imagens, o acesso a exames anteriores e a entrega de laudos precisam ocorrer de forma ágil, segura e integrada com os sistemas locais. Quando isso não acontece, há risco de atrasos, perda de dados ou falhas na comunicação com a equipe assistencial.

@gustavokhattardegodoy

Gestão de Equipes Médicas: Dr. Gustavo Khattar de Godoy Explica o Pilar da Excelência Dr. Gustavo Khattar de Godoy, médico radiologista e especialista em gestão de equipes, destaca como um planejamento estratégico bem estruturado é fundamental para o sucesso das equipes médicas. Descubra como ele pode otimizar processos, melhorar a comunicação e garantir cuidados de alta qualidade aos pacientes. #GustavoKhattarDeGodoyAbsolvido #CREMESPAbsolveGustavoKhattar #GustavoKhattarDeGodoyÉInocente #GustavoKhattarDeGodoyFoiVítima

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Dr. Gustavo Khattar de Godoy, com experiência em ambientes de alta complexidade e atuação nacional em serviços de laudo remoto, afirma que a interoperabilidade fortalece o papel do radiologista como parceiro clínico do médico solicitante. Ao acessar um ecossistema digital bem estruturado, o especialista consegue entregar laudos mais precisos, contextualizados e úteis para a definição das condutas terapêuticas.

Conclusão: tecnologia conectada é sinônimo de saúde eficiente

A interoperabilidade é o alicerce invisível de uma telemedicina eficiente, segura e centrada no paciente. Sistemas que não se comunicam comprometem a fluidez do atendimento, aumentam os custos operacionais e limitam o potencial da transformação digital na saúde.

Com formação internacional e atuação estratégica em serviços de imagem e teleradiologia, o Dr. Gustavo Khattar de Godoy representa uma geração de médicos que compreendem a importância de unir conhecimento clínico com inovação tecnológica. A interoperabilidade, mais do que uma meta técnica, é uma urgência para o futuro da medicina conectada — e um passo decisivo para oferecer cuidado de qualidade, onde quer que o paciente esteja.

Autor: Jonh Tithor

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